domingo, 17 de abril de 2011

EXPERIÊNCIA PEGAGÓGICA II



Quero aqui compartilhar uma pequena estória com vocês educadores e demais simpatizantes da educação..

É um pequeno episódio na vida escolar de minha ex aluna Rose.
Rose, aluna de um colégio particular estava tendo sérios problemas com suas notas de matemática. Sua mamãe me chamou e disse:
_Lazaro, vê o que você pode fazer pela minha filha, eu já não aguento mais!
_Vamos tentar, verei o que posso fazer – disse eu.
_Você vai fazer a tentativa, mas se não conseguir não se preocupe. Acho que ela puxou a família do pai dela. Lá ninguém gosta muito de estudar. O pai dela concerta maquinas de refrigeração,  pega uma máquina velha e deixa ela novinha, mas não é chegado aos estudos.
Começamos a estudar. Eram de 2 a 4 horas de aulas por semana. Comecei a passar para Rose as bases dessa disciplina  amada por alguns e odiada por muitos. Junto a isto ia dizendo que Rose deveria de ousar, que ela era capaz, ela podia, ela tinha capacidade e inteligência suficiente para superar suas dificuldades Sentia nela um complexo de inferioridade por tirar notas tão baixas. Rose havia sido reprovada no ano anterior e tudo indicava que seria reprovada de novo. No  primeiro bimestre do ano em voga havia alcançado notas não muito boas. Por isso a preocupação de sua mãe.
Uma coisa surpreendente aconteceu. Rose começou a se desenvolver, a tomar gosto pela disciplina.
Fazia os cálculos rapidamente, sem embaraços. Subi o nível, Rose me acompanhou. Passamos o restante do ano estudando juntos. Observei que Rose estava preparada; as bases matemáticas tinham sido formadas em seu ser, ela havia assimilado o que era necessário para dar prosseguimento aos seus estudos de matemática...
Agora Rose queria só estudar matemática.
_Estude as outras disciplinas, pois você vai precisar para passar de ano – disse- lhe eu e sua mãe.
Fomos atendidos  e ela começou a tirar boas notas também nas outras disciplinas. Ai foi a alegria total.
_Acho que vou fazer faculdade de matemática – disse Rose.
_Veja se é isso mesmo que você quer!
Hoje Rose é formada em Educação Física e tem sua própria academia.
Sou seu amigo e amigo de sua família.
Amigos, com prazer, compartilho esta estória com vocês!

IPC1:Ao entrar no  orkut, encontrei alguém pedindo que eu a adicionasse...
Me lembrava constantemente dessa aluna, com admiração e carinho. Seu apelido carinhoso, Nessa.
Houve um ano em que ela tirou nota 10 nos quatro bimestres.
Fiquei muito feliz com o reencontro e super admirado: Nessa está se formando em matemática  e disse que um dos culpados era eu por tê-la feito gostar tanto dessa disciplina. Parabéns, Nessa!
Leia outros artigos deste autor no site: www.webartigos.com

Pesquisa interessante(se quiser e puder, responda)!:











sábado, 9 de abril de 2011

IMENSA TRISTEZA...



DE: Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe)
PARA: Chefia de Reportagem/Pauta
Rio de Janeiro, 7 de abril

URGENTE: SEPE CONVOCA PARALISAÇÃO EXTRAORDINÁRIA DA ESCOLAS MUNICIPAIS DO RIO DE JANEIRO AMANHÃ EM PROTESTO CONTRA A FALTA DE SEGURANÇA:

O Sepe convoca as escolas municipais de educação do Rio para uma paralisação extraordinária (24 horas) amanhã, dia 8, sexta-feira, com ato público na Cinelândia, às 10h. O objetivo desse paralisação é demonstrar a indignação dos profissionais de educação contra mais esse ato de violência em nossas escolas, representada por essa tragédia ocorrida hoje, na EM Tasso da Silveira, em Realengo, com a morte, até agora, de 11 alunos, vítimas de um atirador.
O Sepe convoca as demais redes públicas e particulares de educação a se juntar ao ato na Cinelândia. O sindicato acredita que mais investimentos nas escolas públicas podem diminuir os riscos de repetição deste triste fato. Há uma carência na rede de milhares de profissionais especializados na segurança dos alunos, como porteiros e inspetores nas escolas públicas. Os governos não fazem concursos para cobrir esta carência.
A falta de segurança nas escolas municipais e estaduais do Rio vem sendo denunciada pelo Sepe há anos, mas, infelizmente, os governos se recusam a discutir com a categoria o assunto. Dessa forma, o Sepe exige que o prefeito Paes e o governador, os respectivos secretários de educação do estado e município do Rio, e as autoridades de segurança de nosso estado discutam com os profissionais de educação como enfrentar esse grave problema.
Ainda há pouco, o prefeito Paes, em uma comprovação do que falamos, afirmou em entrevista coletiva que “escolas continuarão abertas”, sem especificar qualquer política de segurança.  
Nos últimos anos, o Sepe já esteve algumas vezes no Ministério Público e na Câmara de Vereadores para denunciar o aumento da violência nas escolas públicas do Rio de Janeiro. O número de casos de violência dentro e no entorno das escolas tem aumentado de ano para ano: agressões a professores, brigas de alunos, balas perdidas resultantes de operações policiais ou confronto de quadrilhas de traficantes; todas estas ocorrências tem provocado ferimentos e até mortes de alunos e o sindicato tem denunciado às autoridades, mas, até o momento, nossas denúncias tem caído no vazio e as ocorrências continuam acontecendo.
Por conta deste fato, o Departamento Jurídico do Sepe está estudando entrar na Justiça contra as autoridades municipais (responsáveis pela rede municipal) e estaduais (responsáveis pela segurança pública) responsabilizando-as criminalmente pela lamentável tragédia ocorrida hoje pela manha na EM Tasso da Silveira.